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Esta semana fomos ao centro de saúde para a Mia tomar as vacinas dos 4 meses. Já não sabia se tomava também a Rotateq ou a Prevenar. Na dúvida, levei as duas.O Centro de Saúde parecia uma feira. Estava apinhado de gente. Mantenho-me sempre da parte de fora, com o ovinho tapado para evitar que a Mia respire aquele ar. Atendeu-nos uma enfermeira nova que eu ainda não conhecia e que não conhecia a Mia. Perguntou-me se eu esterilizava os biberões. Devo ter ar de porca, só pode... A vacina que tinha que tomar agora era a Rotateq. Da primeira dose, quem lha deu fui eu. Dei com muito cuidado para que não deitasse nada fora. Nem uma gotinha saiu. Agora, deu a enfermeira e foi tudo para fora. Pediu-me a chupeta para empurar a baba e vacina. Eu ando sempre com chupetas atrás, mas a Mia não gosta muito. Enfim, acho que esta dose foi para o tecto. E agora? De quem é a responsabilidade? Depois, deu a vacina injectável dos 4 meses e a minha menina não chorou. Portou-se muito bem e eu fiquei bem mais aliviada.

Está a crescer muito bem e, por esse motivo, só deverá começar com as papas lácteas sem glúten aos 6 meses. Também não tenho pressa nenhuma em introduzir as papas. Dos 3 médicos que seguem a Mia, todos são apologistas das papas aos 6 meses, mas sei que há "correntes" divergentes.

Depois, fomos ao médico de família. Gosto imenso dele, é super prestável, muito disponível e verdadeiramente preocupado com toda a família. Mas depois pergunta-me se agora os bebés andam nessas coisas. Estava a referir-se ao ovo. Confirmei que sim e disse que os recém-nascidos não podem sair do hospital sem ser no ovo. Essa foi a informação que me deram, mas ele não a conhecia. E lá ficámos a discutir as liberdades de um pai querer sair com o seu filho colo da maternidade ou hospital. O ovo é o modo mais seguro de transportar um bebé de carro, mas e se eu não tiver carro? E se eu morar ao lado do hospital?

No dia seguinte às vacinas a Mia ficou um bocadinho indisposta, vomitou um pouquinho de leite, mas nada de especial. Ficou um pouquinho vermelha na zona da picada, mas não apliquei nada porque não lhe doía. Não notei que tivesse febre, nem outros incómodos. Tudo bem! :)

publicado às 16:13

Aos 4 mesinhos, a minha menina é uma verdadeira palradora. Agora passa o dia a falar. De há uns tempos0 para cá parece que está mesmo a falar e a estabelecer um diálogo. Se antes fazia sons isolados, monossilábicos, que nós repetíamos, agora fica ali a falar connosco. Devido ao meu trabalho, preciso de fazer várias chamadas em conferência. Antes, ela estava mais sossegada e lá soltava um som de vez em quando. Agora, tenho que planear bem as minhas chamadas. Como ouve vozes, deve pensar que estamos a falar com ela e ela responde. E levanta a voz. Mesmo quando boceja, é um motivo para fazer sons e boceja demoradamente e em voz alta. Do outro lado, há gargalhadas e compreensão, claro. Eu já ouvi outros bebés do lado de lá e é sempre muito engraçado.
Pronto, não há dúvida de que é uma menina e sai a mim: não se cala!

 

publicado às 15:58

Há 4 meses atrás, estava eu em trabalho de parto sem saber. As dores que sentia, fui-as anotando no telemóvel, na esperança de não haver um padrão de repetição. E havia e eu não queria ver. Eu queria achar que era normal, o meu marido queria dormir e que eu não o aborrecesse com os meus ais a cada 6 minutos. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lembro-me da pausa para o banho às 2 e tal da manhã e de como isso me deixou dormir um bocadinho e de como foi frustrante ter acordado novamente com as mesmas dores. Lembro-me do que me custou sair de casa de manhã para ir fazer análises. Lembro-me de ter que ir trabalhar e preparar tudo para que as minhas colegas me pudessem substituir, caso aquilo fosse o parto. (Sim, ainda não estava convencida). Lembro-me de me ter arrastado 2 vezes para o hospital porque as dores já eram um bocadinho para o insuportável. :)

 

E depois a minha filha nasceu e continuou comigo. A única diferença é que está do lado de fora. E agora até já sinto saudades de quando estava do lado de dentro. E, logo eu, que ate escrevi um post sobre o quão eu detestava estar grávida (http://testepositivo.blogs.sapo.pt/8482.html)

 

Estas foram as primeiras fotos que tirei à minha filha. Não foram as primeiras fotos dela, não. Essas não as tenho porque não mas dão. Também não há problema, porque gravei tudo, tudinho na minha cabeça. A foto escura foi tirada no quarto, horas depois de ter nascido. Estávamos as duas sozinhas, já toda a gente tinha ido embora e eu pude ficar a olhá-la com todo o amor. A outra fotografia foi no dia seguinte. Dá para ver o quanto mudou e cresceu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Para mim, hoje a minha vida é antes e depois da minha filha. E depois da minha filha tudo mudou. Vivo por e para ela. Considero um privilégio ser eu a mãe dela. Eu é que estou sempre com ela. É no meu colo que ela acalma. É a mim que os seus olhinhos procuram. Ela já viveu dentro de mim. Há maior privilégio do que esse?

 

 

publicado às 09:50


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