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A descrição de uma viagem que começou com um teste de gravidez POSITIVO
Hoje fui fazer a ecografia do final 1º trimestre. Estava muito ansiosa porque esta ecografia é muito importante e já pode detectar algumas malformações.
Correu tudo muito bem, graças a Deus. Sinceramente, até fiquei um pouco desiludida com a qualidade de imagem da ecografia. A imagem não é muito diferente da das 11 semanas, continua a ter pouca definição, mas é o possível por agora. Também vi o bebé em 3D, em tempo real. Foi possível confirmar a presença dos ossinhos do nariz, os bracinhos, mãozinhas, pernocas e pés. Perguntei pelos fémures, mas ainda não se vêem com clareza. Porém, era visível a translucência da nuca. So far, so good. Está tudo bem com o nosso bebé.
Depois, estivemos a conversar sobre vários assuntos. Foi muito interessante.
O sexo da criança - Durante a ecografia, eu ia perguntando sobre as perninhas, o tamanho, etc. O meu marido, muito sério, pergunta sobre o sexo. Nesta fase, o pénis e o clítoris têm o mesmo tamanho, logo é impercepível. Quando viu o ar de desiludido do meu marido, o médico prontificou-se a receber-me de hoje a 2 semanas só para vermos o sexo. Iupi!!
Rastreio bioquímico - O rastreio bioquímico não é assim tão importante como dizem. Aparentemente, o nome é mais pomposo do que a sua eficácia. A ecografia que fiz hoje é mais poderosa do que o rastreio bioquímico. O ecógrafo é muito potente e mais exacto. Há muitos falsos positivos com o rastreio. Amanhã, de qualquer forma, vou fazer a minha recolha de sangue no hospital.
Amniocentese - Fiquei com uma dúvida enorme dentro de mim. O médico diz que, aparentemente, está tudo bem com o meu bebé. Nada indica que possa haver malformações e /ou problemas crossomáticos, mas também não há 100% de garantias. O facto de ter 35 anos, neste momento, pelo que já foi observado, não é um risco maior do que se tivesse 20 anos. No entanto, mesmo que haja 1% de possibilidades de o meu bebé ter problemas graves, essa possibilidade existe. E só é detectável pela amniocentese. Quando lhe ia perguntar o que ele faria no meu lugar, deixou bem claro que é uma decisão que só eu poderei tomar. Confesso que estou inclinada para fazer a amniocentese. Os riscos para o bebé são mais reduzidos, hoje em dia.
Peso - Engordei 2 kg desde o início da gravidez. E ouvi um sermão! 2 kg em 3 meses é muito? O mais engraçado foi ver o meu marido a apoiar o médico. Ele tem pânico que eu fique gorda (E eu também...). O médico disse que 9-10 kg até ao final da gravidez era o ideal, mais do que isso parecia mal. Resumindo, nada de hidratos de carbono. Tenho a impressão que vou emagrecer e passar muita fominha.
Exercício físico - Quebrei mais um mito. O meu marido, chocado por ter eu engordado tanto (!), disse ao médico que eu ainda não tinha regressado ao ginásio, em jeito de queixa. O médico quase que proibiu. Disse que se passar 9 meses sem exercício nada me acontecerá. Que, caso comece a sentir contracções ou perdas de sangue, podemos associar ao exercício. Só mais tarde recomendam caminhadas para acelerar o trabalho de parto. Se quiser controlar o peso, controlo a boca. Para já, deixo-me estar descansadinha no sofá. Convenhamos, é mesmo onde me apetece estar.
Este é o meu bebé. :)
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