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A descrição de uma viagem que começou com um teste de gravidez POSITIVO
O queijo Quark foi a minha última descoberta e já estou fã. Por aqui, ainda não é muito conhecido, mas no norte da europa é muito popular, sobretudo entre praticantes de fitness e adeptos da vida saudável.
Porque é que este queijo é bom? Tem imensa proteína, poucas calorias e pouca gordura. Se encontrarem com 0% de gordura, tanto melhor. Eu não sou muito fundamentalista com estas coisas.
Hoje, usei-no nuns ovos mexidos ao almoço. Tem um aspecto esquisito, mas soube-me bem.
- 3 claras e 1 ovo inteiro
- 1 lata de atum
- 1 dose de espinafres congelados (descongelar antes)
- 2 colheres de sopa de queijo Quark
Bater os ovos e misturar com o queijo. Bati tudo grosseiramente. Temperei apenas com açafrão e pimenta preta.
Entretanto, colocar os espinafres e o atum na frigideira a saltear um pouco. Não usei gordura, porque os espinafres já têm azeite.
Verti os ovos sobre o atum e os espinafres.
Envolver tudo até cozinhar.
Acompanhei com torradas com azeite.
Podem encontrar várias receitas espectaculares aqui ou aqui.
Devido ao facto de nem sempre ter tempo de manhã para preparar o pequeno-almoço, esta receita é ideal para mim. Depois da Maria Victória adormecer, é tempo de preparar a primeira refeição do dia seguinte.
As "overnight oats" ou, como eu lhes chamo, aveia da noite para o dia são uma excelente fonte de proteína e de fibra e ajudam a emagrecer. A grande vantagem é que as combinações são imensas, de acordo com o que temos em casa na altura.
Deixo-vo aqui a minha receita de ontem. Os ingredientes foram colocados em camadas, pela seguinte ordem:
- 3 colheres de sopa de aveia
- 2 colheres de sopa de leite de aveia
- 3 morangos congelados
- Iogurte líquido
- Sementes de chia
Coloquem tudo no frasco, copo ou recipiente que quiserem, tapem com papel aderente e levem ao frigorífico. De manhã está pronto a comer. Se quiserem comer 1 dia depois também fica óptimo.
Podem usar qualquer tipo de leite e até sumo.
Podem usar fruta congelada ou fresca. Fazer camadas com frutas diferentes.
Podem usar qualquer tipo de iogurte.
Podem usar as sementes que preferirem ou não usar sementes.
Podem adicionar frutos secos.
Podem usar mel, açúcar, xaropes, etc.
Deixo aqui algumas imagens para se inspirarem e darem largas à imaginação.
13 meses, 6 dentinhos e mais 2 a crescer. Dá os seus passinhos e, quando apanha uma mão que a ajude, quase corre. Está mais perigosa do que nunca. Tem predilecção especial por tomadas, fios eléctricos, portas abertas, esquinas afiadas... Não podemos distrair-nos dela um segundo que seja. Não importa. Eu faço questão de olhar para ela sempre.
Adora ir brincar para o parque. Os meninos e meninas um bocadinho mais velhinhos aproximam-se logo dela, fazem-lhe festinhas na cara e no cabelo. Um deles até a abraçou de tal maneira que a assustou. Adora ver outras crianças. São como um íman e aproximam-se todas umas das outras. Começou por gostar muito do baloiço. Agora só quer o escorrega. Desce e sobe vezes sem conta.
Ver crescer o meu bebé é a maior bênçao que eu podia ter. Parece que nasceu ontem e já é capaz de tanto. Diz papá, mamã, pé, bebé e várias outras combinações semelhantes. Bate palminhas, diz adeus, manda e dá beijinhos e dá-me os melhores abraços do mundo. A melhor coisa de estar longe dela, é vê-la a sorrir quando me vê, abrindo aqueles bracinhos para mim.
Não consegui ver o vídeo todo. Senti revolta, nojo, vergonha. Tão jovens e já tão cruéis. Como se aprende a ser assim? Será que isto tem solução? Será que estes meninos e meninas conseguirão tornar-se pessoas melhores?
Não quero imaginar o que levou o miúdo abusado a ficar imóvel. Provavelmente, se reagisse a coisa seria bem pior.
Castigo bom não é institucionalizar estes pequenos monstrinhos. Bom seria pô-los a contribuir para a sociedade, trabalho em lares sociais, abrigos para animais, limpeza de florestas... Qualquer coisa que os ocupe e os faça produzir algo de útil.
Quase com 1 mês de atraso, devido à constipação que a pequenina teve, hoje foi dia de tomar as vacinas dos 12 meses: Meningite C e Sarampo, Parotidite e Rubéola.
Na semana passada, já tínhamos ido à consulta dos 12 meses com a pediatra. Estava tudo óptimo. Mas, agora, não havia como fugir às vacinas. Se eu pudesse, ao menos, tomá-las por ela...
Hoje a coisa foi terrível! Pela primeira vez, as vacinas foram aplicadas nos braços e foram logo 2! Nunca vi tal coisa. A primeira correu muito bem. Reagiu à picada, mas sossegou logo, como era habitual. A segunda foi completamente diferente. Gritou, chorou, esperneou e não parou. Foi doloroso vê-la assim e, muito a custo, conseguimos acalmá-la, já a enfermeira tinha saído. Assim que a enfermeira regressou para me entregar o boletim de vacinas, recomeçou a chorar em desespero. A enfermeira explicou que podia haver reacção à vacina nos próximos dias, numa vacina, e daqui a uma semana na outra. Depois, ainda tínhamos que passar no médico de família. Resolvi levá-la pelo seu próprio pé para ver se se distraía. Lá foi, toda pimpona... Assim, que chegámos à porta do doutor, viu a bata branca, parou e já não entrou e começou novamente o choro. Coitadinha, ficou com trauma à bata branca. Peguei nela e falámos brevemente com o médico e fomos embora.
Foi uma experiência muito má, para ela e para mim. Para quem tem uma filha que nunca chora, vê-la naquele desespero não foi nada fácil. Não sei como será daqui a um mês, quando for tomar a última dose da Prevenar... espero que já se tenha esquecido das batas brancas.
Ando há semanas a querer escrever sobre isto, mas ainda não tinha tido coragem.
Não queria muito falar nos presentes que a minha princesa recebeu pelo seu 1º aniversário. Foram todos fantásticos, foram muitos, e somos gratos por eles. Porém, não queria vir para aqui exibi-los porque não quero que o seu aniversário seja especial pelos presentes que recebeu. Um dia a minha filha pode não receber presentes e vamos querer que seja especial na mesma.
No dia do 1º aniversário da Maria Victória, mesmo na véspera da sua festinha de baptizado, num momento raro de descanso, abro um email da minha irmã de coração, que vive na Índia. Pensei que ia ler as habituais saudações por mais um aniversário (sim, todos os meses celebrávamos como se fosse um aniversário). Afinal, já tinha recebido uma caixa cheia de presentes vinda da Índia para toda a família e, mais ainda, para a princesa. Quando abri o mai, nem queria acreditar no que via. Foi das coisas mais emocionantes e importantes e especiais que alguém poderia ter feito pela minha filha e por mim. Um verdadeiro exemplo que eu ainda não fui capaz de dar. Preferi fazer uma festa, em vez disto.
"Esta noite, para o aniversário da Mia Kutti (é assim que ela lhe chama), queria fazer algo por ela. Por isso, ofereci o jantar numa instituição onde meninas pobres são acolhidas. É um Lar muito antigo, já existe há muitos anos e estas pessoas não têm muito apoio. Eu servi-as e distribuí-lhes doces, também. Ela ficaram todas muito felizes e abençoaram a nossa Mia no seu aniversário. Eu acho que estas bênçãos são muito ricas. No vídeo, pode ouvir-se um cântico a abençoar a Mia e também a foto de Jesus. Foi uma pequena forma desta Tia celebrar o aniversário da Mia. Que Deus a abençoe sempre!"
Traduzo o e-mail que recebi e, novamente, as lágrimas escorrem-me pela cara. Não consigo expressar o que este gesto significou para mim. Não consigo mesmo. Sinto que tenho que partilhar isto porque, caso um dia eu não esteja cá para lhe explicar, a minha filha precisa de saber que há gente muito generosa que vive muito longe, que gosta muito dela e que lhe dá os melhores exemplos - que há meninas que não têm os mesmo privilégios que ela e que não podem ser esquecidas. Seja em que parte do mundo for.
Hoje aconteceu uma coisa engraçadíssima.
Fui com a princesa à consulta dos 12 meses. Enquanto esperávamos que nos chamassem, brincámos na zona para as crianças. Depois, aborreceu-se e quis passear pelo átrio. Acompanhei-a pela mão e foi até ao balcão de atendimento, onde se encontrava um carrinho de bebé. Quis espreitar e cumprimentar a princesinha que lá estava. Entretanto, a mãe da menina diz: "Ah! É a Maria Victória!" E eu: "Sim...", a tentar perceber de onde eu conhecia a senhora. Não conhecia. Esta mamã é que conhecia a minha filha por causa do blogue. :)
Foi a segunda vez que nos aconteceu isto. Da primeira vez, a menina não se acusou e disse-me mais tarde que conheceu a minha princesa numa esplanada. Desta vez, a mamã esteve mesmo a falar connosco. Adorei a sensação. A maior parte das vezes sinto que estou a falar só para mim ou para um pequeno grupo de pessoas que vai reagindo ao que escrevo. É bom saber que nos acompanham, que sentem carinho pela minha filhota e adorei conhecer esta mamã.
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