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A descrição de uma viagem que começou com um teste de gravidez POSITIVO
Acabei de sair agora do médico e hoje tive uma experiência horrível.
Primeiro, brinda-me com o belo comentário: "Então, ainda não pariu isso?". Ora, eu estou com 36 semanas e meia, não me parece que seja a altura indicada para parir isto, certo?. Depois, chegou à conclusão de que ainda não me tinha mandado fazer análises de sangue do 3º trimestre. E eu disse que podia ir fazê-las amanhã e ele nem estava a perceber nada. Achava que eu já tinha 40 semanas e mais valia fazer isto tudo no hospital. Tive que o parar e aí ele percebeu tudo. Enfim... Hoje não fez ecografia, não me pesou, não me mediu a tensão. Também não me cobrou a consulta. Perguntou se a bebé mexia bem e se a barriga ficava dura. Confirmei que sim.
Depois, fui para a marquesa para ele me fazer o toque. Foi horrível. Peço desculpa às senhoras que ainda não passaram por isto. Não quero assustar ninguém, aliás nem é normal ser mau, mas a minha experiência foi verdadeiramente assustadora. Foi tão mau que tive que lhe agarrar nas mãos e pedir-lhe para parar. Ele não parou, claro, e terminou o exame. Ficou com a luva com sangue. Fiquei quase em choque. Achei que foi de uma violência horrorosa e nem quero imaginar o que se seguirá. Pedi-lhe desculpa pelo meu comportamento, mas doeu-me imenso, e perguntei-lhe se era normal doer tanto. Ele disse que sim, que há mulheres que se queixam e que nos próximos dias é normal perder um pouquinho de sangue. Só faltou o meu controlo da respiração. Nem me lembrei disso.
Bom, resumindo: neste momento, já estou com 2 dedos de dilatação e a coisa está bem encaminhada. Muito provavelmente, o parto vai acontecer antes de dia 12 de Maio, que era a data prevista. Pediu-me que fosse ter com ele ao hospital no dia 27 de Abril (domingo), levo as análises e vamos ver como correm as coisas.
Perguntei-lhe se achava que a bebé poderia nascer antes de dia 27 e ele disse que era provável, mas que isso até seria bom. Seria um parto espontâneo, natural e para me dirigir ao hospital em caso de rebentamento das águas, de perda de sangue e dores de 15 em 15 minutos. Claro, que se tiver dores de 20 em 20 minutos e elas forem insuportáveis devo ir também. E recomendou que não me esquecesse de pedir a epidural. Como é óbvio, não me vou esquecer. Acho que, se pudesse, tinha pedido epidural para o toque! :)
Quando saí do consultório, fartei-me de chorar. Não sei se foi da dor, se foi da invasão que senti, mas não consegui controlar-me. Entretanto, liguei à minha cunhada que é enfermeira especialista em saúde materno-infantil. Explicou-me que o facto de sentir dor é porque o útero ainda está muito recuado e ele teve subir muito a mão. Habitualmente, o toque não dói. Depois, deu-me a boa notícia de que ter 2 dedos de dilatação nesta fase de uma primeira gravidez, e saudável, é muito bom. Valha-nos isso.
Pronto, agora é dar umas caminhadas para a bebé encaixar no sítio certo e esperar que tudo corra bem. Para já, só consigo ficar deitada a recompor-me do susto.
Hoje vou novamente ao médico. De certeza que me vai fazer o toque. O toque que eu tanto detestei.
O médico sempre me disse que a bebé seria de 3kg - 3,1kg. Ontem, a minha cunhada esteve a avaliar a minha barriga e disse que a bebé estava muito grande. Será que cresceu tanto em 15 dias? O pânico começa a instalar-se... não quero fazer um parto normal de um bebé enorme. Vamos ver o que ele diz hoje.
Uma agência americana publicou um anúncio de emprego para "director de operações" numa empresa. Apenas 24 pessoas se candidataram. Os requisitos eram os seguintes:
- Estar quase sempre de pé
- Estar sempre em esforço
- Trabalhar entre 135 e horas ilimitadas por semana
- Cursos de medicina, finanças e culinária
- Sem férias
- A carga de trabalho aumenta no Natal, Passagem de Ano e outros feriados
- Sem tempo para dormir
- Salário = 0$
O anúncio teve 2.7 milhões de visulizações, mas apenas 24 pessoas se candidataram. A entrevista, através de webcam, e as suas reacções em tempo real, foram registadas em vídeo.
Apreciem! :)
Como sabem, tenho uma familiar a trabalhar no internamento de obstetrícia que me deu dicas preciosas sobre os pensinhos para o pós-parto. No hospital onde a minha filha vai nascer não dão esses pensos, por isso temos que ir prevenidas.
Umas senhoras que andavam comigo nas aulas de preparação para o parto disseram-me que iam levar umas cuecas descartáveis, já com penso incluído. Portanto, uma espécie de fralda. Até fazia algum sentido. Não há incómodos, não há fugas e depois vai tudo para o lixo.
O problema que se coloca aqui é mesmo o tipo de parto que se teve. Se for cesariana, creio que estas "fraldas" sejam mais adequadas. Retêm o fluxo, neutralizam o odor (?) e facilitam na higiene. Porém, se for parto normal, com laceração ou corte, a coisa complica.
Segundo me foi explicado, o melhor é usar os pensos mais grossos, tipo os antigos. Se usarmos as "fraldas" ou aqueles pensos muito absorventes, isso fará com que aguentemos mais tempo com eles, adiando a higiene e a sua substituição. Há maus cheiros, há um corte naquela zona e as infecções aparecem. Aqueles que têm uma superfície de silicone ou plástico também são desaconselhados pelo contacto que mantêm com a pele.
Por isso, seguindo o conselho da especialista, e não querendo ter pontos infectados e outras coisas, comprei os pensos no Jumbo. Comprei 3 embalagens para fluxos diferentes. São super baratinhos, podem ser substituídos facilmente e com menos de 5€ comprei imensos pensos.
O vencedor do passatempo Umbilical Foto e Teste Positivo de Sessão Fotográfica para Pré-Mamãs, com um valor de 100€, foi a AnaJoel Filipe.
O vencedor deve entrar em contacto com a Umbilical Foto através da página http://www.facebook.com/umbilicalfoto ou pelo site www.umbilical.pt
Muitos parabéns ao vencedor!!
No sábado, mesmo antes de fazer 35 semanas de gestação, fui fazer uma sessão fotográfica.
Já andava há meses para a fazer. Gostaria de ter feito uma por mês, mas a disponibilidade não mo permitiu. Além disso, não sou fotogénica e fujo a 7 pés dos flashes. Não consigo sorrir para a objectiva, não consigo sorrir para um estranho, não consigo sorrir quando não me apetece. Fico sempre com uma cara estranha, com os olhos semi-cerrados, uma expressão falsa, de medo, de terror, sei lá.
Então, no sábado lá fui eu ter ao estúdio. Era só eu, o fotógrafo e o meu barrigão. Sugiro que vão sempre acompanhadas. Ajuda a descontrair. O meu fotógrafo era muito simpático, mas no meu caso nem isso adiantou.
Levei umas roupas diferentes, uns sapatinhos, um coelhinho e uma roupinha da princesa. Não usei fitas, nem laços. Fiz umas fotos mais descontraídas, outras a focar a barriga, jogos de luz, contrastes. Foram 2 horas interessantes, cheias de disparos. No final já estava a ficar mais à vontade com os disparos.
Hoje voltei lá para fazer a selecção das fotos. Eram centenas de fotos e consegui reduzor tudo a 40. Fiquei surpreendida porque nunca imaginei que pudesse tem 40 fotos decentes. Há fotos lindíssimas. E tenho a certeza que vou adorar ver essas fotos um dia mais tarde.
Aproveitem a vossa gravidez, abracem-na como se fosse uma experiência única e registem-na. Se não puderem ter 40 fotos, façam apenas 5, mas façam. Não é assim tão caro e vai valer a pena.
Assim que me enviarem as fotos, partilho com vocês, claro.
Nos últimos dias tenho andado a sentir-me muito em baixo. Dias não, semanas. Lamento ter de vir para aqui aborrecer-vos, mas à minha volta já ninguém me atura.
Não tenho sono. Tenho muito sono. Tenho dores no fundo da barriga. Estou gorda. Não tenho nada para vestir. Tenho azia. Tenho fome. Tenho dificuldade em movimentar-me. Tenho sempre vontade de fazer xixi. Tenho imensas carências afectivas. Tenho medo do parto. Tenho medo de ser mãe. Sinto-me abandonada por todos porque ninguém me entende.
Sempre que começo a lamentar-me, só me dizem que já falta pouco. Já ando a ouvir isto desde o início da gravidez. É rápido o tanas! Há mulheres que adoram estar grávidas e o tempo deve passar depressa para elas. Para mim não. Apesar da gravidez não ser tão má como eu antecipava, também não é um estado agradável.
Eu queria ter feito um babyshower. Ninguém à minha volta mostrou grande disponibilidade para isso. Eu queria ter celebrado a minha gravidez, a chegada da minha bonequinha. Falei com as amigas e alguma família. Ninguém se disponibilizou para fazer nada. Foi mais do género "Se precisares de alguma coisa, diz." Claro que preciso de alguma coisa. Preciso de tudo. Sinto-me tão cansada que não me apetece organizar um evento todo sozinha. Daí serem as amigas a organizar estas coisas. Há mais de um mês atrás, procurei um espaço que organiza estas festas. Pois até aí fui esquecida. Ficaram de me contactar com os grafismos, cores, orçamento, etc. e nada. Acabei por desistir.
Cá em casa também não há grande entusiasmo com nada. O marido nunca tem tempo para mim. Para o arrastar para as compras ou tomada de decisões é uma luta. Não faz nada. Nem sequer me tira fotografias. Tive que ir sozinha a um estúdio de fotografia registar esta fase. Cá em casa, há iPhones, iPads, máquinas fotográfias. Só falta é tempo.
Para ajudar, a minha família não está por perto. Faria toda a diferença. Acho que só eles é que vêem esta gravidez do meu ponto de vista, onde também eu sou protagonista e não apenas a bebé. Lá porque amo a minha bebé, isso não significa que deixe de me amar a mim, não acham? Por outro lado, acho normal que a família do meu marido esteja mais focada na bebé. Na verdade, eu sou apenas o forno, não é verdade?
Há dias em que me sinto melhor. Ter de trabalhar a tempo inteiro também não ajuda. Mas ainda bem que trabalho, ou então já me tinha entregado à depressão. Para já, só penso em descansar o mais possível e restabelecer-me para receber a minha boneca na melhor forma possível.
Peço desculpa pelo lamento, mas tinha que falar. Tenho evitado vir para aqui falar neste estado, mas também é capaz de ser um efeito da gravidez. Por isso, acho que é legítimo falar de como eu me sinto.
2º Passatempo Teste Positivo, em parceria com a Umbilical Foto (em Lisboa, Cacém).
Temos para oferecer uma sessão fotográfica para pré-mamãs. É uma oportunidade única a não perder.
- 1 hora em estúdio
- Aproximadamente 30 fotos em CD (mediante marcação)
Condições do sorteio disponíveis na nossa página do facebook (www.facebook.com/testepositivo)
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