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Mini estrela

28.02.14

A Mayhem tem 4 anos e a mãe, Angie, faz-lhe os vestidos. Está a ser um sucesso na Internet e percebe-se bem porquê. A-DO-RÁ-VEL!!!

Estamos à espera dos Oscars!!

 

 

 

 

 

publicado às 11:18

Não é medo, é pânico mesmo!

Desde que me conheço que nunca achei piada a grávidas. E com isto quero dizer que elas me davam pena. Sentia pena porque achava que elas estavam em sofrimento. Então, estavam inchadas, mais ou menos gordas, mas invariavelmente com uma barriga grande, tinham um andar esquisito, parecia que se arrastavam, cansavam-se com facilidade, outras ficavam com a pele toda estragada. Isto já para não falar de todos os problemas clínicos que podem ser acontecer numa gravidez. Perante isto, só me restava lamentar o que lhes estava a acontecer e desejar-lhes o melhor. Raramente me ocorria pensar que as mulheres grávidas (pelo menos algumas) gostassem efectivamente de estar grávidas e que nem sentiam o que lhes estava a acontecer. Raramente pensava que tudo aquilo era porque um bebé estava a crescer dentro delas. Só pensava que deviam estar num sofrimento enorme. Coitadas. Ou melhor, coitada de mim, claro.

Não sei a origem desde medo de gravidez e de partos, chamado de tocofobia. A minha mãe sempre me falou que o meu parto foi muito simples, que não lhe custou nada, portanto não foi em casa que 'apanhei' isto. Por outro lado, tenho uma lista quase interminável de outras fobias (elevadores, voar, espaços pequenos, multidões, locais remotos, às vezes até de estar sozinha, e podia continuar) que podem evoluir para crises de ansiedade e de pânico. Por isso, esta tocofobia pode ser apenas mais uma e não uma em especial.

Os partos, tal como quaisquer outros procedimentos médico-cirúrgicos, assustam-me imenso. Convivo bem com a presença de sangue, já vi coisas bastante traumatizantes na família e acompanhei de perto cirurgias complicadas e com mau aspecto. Nessa altura, consigo portar-me bem, dar força aos outros, fazer os cuidados necessários sem que me custe. Chego até a pensar que preferia estar eu no lugar dessa pessoa porque aguentaria melhor. Mas há zonas do corpo que me causam uma particular espécie. São essas mesmas que estão a pensar.

Quando pensei em engravidar pelos meios normais, comecei a procurar informação junto de mães recentes. Perguntava como tinha sido a gravidez, perguntava se tinha sido assim tão desagradável como eu imaginava e queria detalhes sobre o parto. Perguntava aos meus amigos médicos a sua perspectiva, também, e recolhia toda a informação possível. Achava sempre tudo muito doloroso e difícil, independentemente do que me dissessem.

Engravidei aos 35 anos porque não tinha grande vontade de sofrer com uma gravidez antes. Só queria ter dinheiro para alugar uma barriga que pudesse gerar a minha criança. Informei-me sobre adopção. Ter filhos biologicamente é que não podia ser. Adiei, adiei, adiei, até não poder adiar mais. Pensei "se morrer morro, mas tenho que tentar". E, quase inconscientemente, procurei ajuda médica e toca a tentar engravidar. Nunca pensei que fosse acontecer tão rápido. Quando descobri que estava grávida, fiquei em pânico. Mas também feliz por ser uma velha de 35 anos, ainda saudável o suficiente para engravidar tão facilmente e de forma saudável. Porém, em pânico porque não sabia onde me tinha metido. E, se num dia me sentia feliz por ser mãe, no dia seguinte pensava que já não queria. No mesmo dia tinha sentimentos muito contraditórios e era bastante aflitivo. Nunca me sentia desesperada pela criança em si, mas pela viagem que tinha que fazer até ao dia da chegada da criança.

Esta bipolaridade de sentimentos foi mais intensa no início da gravidez. E cheguei a escrever aqui que não gostava de estar grávida. No início, eu não me sentia grávida, não tinha barriga, não enjoava, o bebé mal se via na ecografia, só tinha a informação de que estava grávida, mais nada. Tudo isto fazia com que eu não me sentisse mãe... Não me lembro do momento em que me senti mãe. Provavelmente nem houve UM momento, mas quando fiz o rastreio bioquímico estava cheia de medo do resultado. Pior ainda foi quando decidi fazer a biópsia das vilosidades coriónicas. A decisão de a fazer, não tendo nada que indicasse que a fizesse, já revelou em mim uma preocupação maior com aquele bebé. Porém, se tiver que apontar um momento determinante foi quando, lá para as 18 ou 19 semanas, eu pedi à minha menina que me desse um sinal que estava lá e ela se mexeu pela primeira vez. Aí, sim, comecei a sentir-me mãe de outra maneira.

O mais surpreendente é que o medo da gravidez desapareceu por completo. Atenção, eu disse gravidez. O medo do parto não passou. A gravidez, pelo menos até agora, tem sido um processo fantástico. Tenho tido sorte porque não enjoei, não inchei e não engordei muito (vamos ver o que acontece daqui para a frente). Sim, sinto-me pesada, cansada, lenta, rebolo na cama para sair, sinto que tenho um andar estranho e nada disso me custa. A natureza é mesmo perfeita. Primeiro porque vamos sentindo essas mudanças muito gradualmente e depois as queridas hormonas fazem o resto. As minhas hormonas são umas fofas. Deixam-me feliz e satisfeita com a minha gravidez.

Agora, o parto é outra história. Deus queira que eu esteja a falar do parto, daqui a uns meses, da mesma forma que falo hoje da gravidez. Mas tenho dúvidas. A incerteza do que vai acontecer e quando vai acontecer desespera-me. Tenho o privilégio de ter uma cunhada (a tia da minha criança) enfermeira especialista em saúde materno-infantil, fez imensos partos, trabalha no serviço de obstetrícia e ginecologia, tenho uma amiga anestesista e uma série de outros médicos e cirurgiões noutros serviços. Todos me explicam os procedimentos de forma muito descontraída e calma, mas acham que isso me sossega? Nada, mas nada mesmo. Quando penso que quero muito conhecer a minha filha, logo me lembro de que tenho que passar pelo parto e perco logo o interesse. Acho que vou morrer e a minha filha fica cá sozinha. É horrível!

E, já que estou a partilhar as minhas fragilidades, aproveito para confessar a outra coisa que não me tem saído da cabeça. Lembram-me quando lá bem no início deste longo texto eu disse que tinha medo de andar de elevador? Pois, não sei como vou fazer... A entrada nas urgências do hospital faz-se no piso -1, o bloco de partos é no piso 1 e a obstertrícia é no piso 4. Sempre que tenho ido ao hospital, faço questão de ir pelas escadas. E já tive situações mais ou menos complicadas, mas o pânico do elevador falou mais alto. Se eu estiver consciente na altura do parto, espero que me dêem uma mocada na cabeça antes de me meterem no elevador, ou vão ouvir-se muitos gritos. Sou só eu que sou assim? Ou haverá mais mães loucas como eu?

publicado às 20:17

Comprinhas boas

26.02.14

Andava louca para comprar um saco de fraldas para acompanhar o carrinho de bebé. Fui às lojas locais e os que mais gostei foram os modelos da marca espanhola Pasito a Pasito. Eram tão lindos quanto caros! Na Chicco e só tinham 2 modelos, muito feiinhos, mas os preços até eram interessantes. Na Zippy, a mesma coisa. Ou havia uns muito coloridos, tipo colecção Desigual, que não fazem o meu género, ou o único modelo liso não me satisfazia. Pelo que vi na loja, ia sujar-se imenso. Na Internet, procurei, procurei e nada. Apareciam-me sacos lindíssimos em tecido, feitos à mão, mas não era o que pretendia. Outros não tinham as divisões que eu queria. Eu sei, sou uma esquisita.

Os modelos Pasito a Pasito não me saíam da cabeça e a minha conta, já tão desfalcada, não me permitia gastar tanto num saco. Não desisti e comecei a pesquisar outles e lojas online desta marca em Espanha. E tanto procurei que encontrei.

Esta malinha linda, Pasito a Pasito, modelo Alejandra Piel Rosa (mas não deve ser pele, claro), no site http://www.bbthecountrybaby.com está à venda pelo módico preço de 31,34€. Vem com muda fraldas incluído e tem uma divisão lateral para o biberão. É lavável à mão e à máquina. As dimensões não são muito más: 36x29,5x12. Garanto que este foi o valor mais baixo deste modelo que encontrei em todos os sites e lojas. Se alguém encontrar mais barato, diga-me, por favor.

Depois, aproveitei o facto de ter de pagar 5€ de portes de envio para Portugal, e comprei mais este necessaire para a princesa. Não é da mesma colecção, mas também é Pasito a Pasito, da linha Vanity Piel Rosa. Também é lavável à mão e à máquina e tem as dimensões 25,5x19x18.

E, para terminar, um miminho para a princesa... Esta estrela musical, da marca JELLYCAT, pode colocar-se no berço, no carrinho e dar música enquanto o ursinho sobe.

Lamento ter de comprar fora o que podia comprar em Portugal. Infelizmente, tenho contas para pagar, responsabilidades a cumprir e, se é mais barato comprar em Espanha, é lá que o vou fazer. De qualquer dar formas, a minha prioridade é, e sempre será, comprar produtos portugueses. É uma consciência que todos temos que ter.

publicado às 12:10

Há uns dias fui à Bottega Verde, cá em Vila Real, abastecer-me. Já era cliente habitual e alguns dos meus artigos preferidos estavam quase a acabar. No caso, da linha Rosa Mosqueta.

A primeira vez que usei o óleo de Rosa Mosqueta foi quando, há mais de 10 anos, me iniciei na depilação a laser. Recomendavam que se usasse este óleo após o laser e nos dias seguintes para regenerar a pele. A verdade é que sou muito branquinha, tenho a pele muito sensível e nunca fiquei com a pele irritada ou queimada.

Mais recentemente, quando Bottega Verde abriu em Vila Real, comprei vários produtos de linhas diferentes. O que mais me atraiu neste marca é que não testa os seus produtos em animais e os produtos são feitos à base de activos naturais e não tem aqueles conservantes nocivos.

Quais são, então, os meus produtos preferidos?

- Óleo de Rosa Mosqueta do Chile - Este óleo é puro, não é misturado com nada, daí podermos misturá-lo com os nossos cremes habituais para rosto e corpo. Tem um poder reparador enorme e restitui a elasticidade à pele. Eu aplico o óleo em estado puro na barriga e nas pernas, na esperança de evitar as estrias. Quem usa outros cremes, pode adicionar umas gotas ao creme e já vai enriquecê-lo muitíssimo.

(Vejam este link sobre o poder da Rosa Mosqueta: http://lifestyle.publico.pt/artigos/304305_o-poder-regenerativo-da-rosa-mosqueta)

- Gel de Banho Rosa Mosqueta - Não é tão poderoso como o óleo, mas ajuda a hidratar.

- Sabonete Karité de África - Eu adoro este sabonete pelo seu cheiro e textura. É enriquecido com Karité, por isso bastante hidratante.

- Sabonete de Íris - Resolvi experimentar este sabonete, também porque trazia uma luva esfoliante absolutamente grátis, mas mais pelo cheiro agradável.

- Óleo de Hamman - Comprei para experimentar, mas ainda não usei. Se é óleo eu gosto, de certeza.

publicado às 11:45

Leituras #1

24.02.14

Já várias seguidoras do blogue e da página me tinham sugerido ler estes dois livros. Já tinha tentado ler outros livros, mas eram demasiado técnicos, demasiado científicos. Ora, eu não sou médica (embora me arme em médica muitas vezes, devido à minha hipocondria), e há coisas que eu não preciso mesmo de saber. O que eu quero saber é como entender algumas situações, como poder resolvê-las, o que as pessoas sentiram...

Comprei os livros no Sábado e comecei logo a folheá-los. O 'Socorro! Sou mãe...',  da Ria Ferro Alvim, parecia que tinha sido escrito para mim. Só é pena não haver nada semelhante para grávidas. É que eu já ando a gritar por socorro agora e a criança ainda não nasceu. Não tivesse eu tido um fim-de-semana mais ocupado, acho que já tinha lido o livro de fio a pavio. Já fiz anotações e sublinhei uma série de dicas importantíssimas. É uma verdadeira enciclopédia para mães de primeira viagem, com uma linguagem muito acessível e tudo muito bem fundamentado, para pessoas que precisam de perceber os porquês, como eu. O comentário das mamãs mais comum que ouvi sobre este livro foi que adorariam ter lido este livro antes dos seus bebés nascerem. Pronto, é isso que estou a fazer.

Precisamente, quem escreveu o prefácio do 'Socorro! Sou mãe...' foi o Pediatra Mário Cordeiro, o autor d'O Grande Livro do Bebé. Confesso que ainda não li muito porque não tive tempo. O que achei mais espectacular neste livro é a forma como está organizado. O índice elenca logo uma série de questões que, mesmo a minha criança não tendo nascido, eu já tenho. Tudo sobre o banho, que é uma coisa que me assusta, a higiene, a amamentação e a alimentação e tudo o resto que pode acontecer durante o primeiro ano de vida do bebé. Se o livro da Rita é uma enciclopédia, este é a biblioteca toda. Acho, até, que merecia uma capa dura. O que me parece é que este livro poderá evitar chamadas desnecessárias para o pediatra e idas para a urgência. Ou não. Quando devemos ter mesmo motivos de preocupação. Tenho a impressão que este livro vai ser o meu melhor amigo.

O livro da Rita acompanha o primeiro mês de vida do bebé. Este deve ser o mês mais emocionante de todos e por emocionante quero dizer que deve ter mesmo TODAS as emoções. O livro do Dr. Mário Cordeiro orienta-nos durante o primeiro ano de vida do bebé. Posso tirar uma foto aos livros daqui a um ano e uns meses para ver em que estado estão. Pode ser que me lembre...

 

Boas leituras!

 

publicado às 14:53

29 semanas

24.02.14

Ontem, celebrámos mais uma semaninha. E a Maria Victória cresce, cresce...

 

Os músculos e pulmões continuam a amadurecer, a cabeça cresce para acondicionar o cérebro sempre em desenvolvimento. A mãe agora precisa de ter ainda mais cuidado com a alimentação: mais proteína, vitamina C, ácido fólico e ferro. Os ossinhos estão a acumular cálcio, por isso há que tratar de absorver o mais possível. Eu não costusmo beber leite (apesar de agora andar com apetites de leitinho), mas aposto sempre nos derivados e legumes de folha verde escura. Um caldinho verde tem imenso cálcio.

 

O nosso bebé anda muito activo agora. Tenho uma amiga que está grávida do mesmo tempo que eu, mas é o segundo filho. Ela queixa-se constantemente de que ele mexe imenso e não lhe permite descansar. Eu não sei se é de ser o primeiro filho, se é de ser rapaz ou se o miúdo é mesmo rebelde, mas a minha princesa mexe, mas não me incomoda, não me acorda com os seus movimentos, nem me impede de dormir. Para já, é uma querida.

 

Fala-se que agora a azia e a obstipação têm um papel central. Azia tenho de vez em quando, mas o Kompensan resolve o problema na hora. Agora, o que me dá cabo da cabeça é mesmo a obstipação. Os legumes, frutas e linhaça em água têm resolvido o problema por agora. Estas maleitas todas devem-se à progesterona. Esta hormona da gravidez tem-me lixado a vida porque relaxa os músculos do tracto intestinal. Isto, juntamente com o volume crescente da barriguita, desacelera a digestão e contribui para estas coisas todas muito 'agradáveis'.

 

Diz que também podem aparecer hemorróidas e que devem desaparecer nas semanas seguintes ao parto. Estou a dar saltos de alegria! Eu já tenho isto há uns bons meses e dão-me a boa notícia de que só passará semanas após o parto. Yay!!

 

Para já, tenho-me sentido bastante bem. A gravidez não está a ser nada má para mim, não fossem as maldades da progesterona. As outras hormonas são muito boazinhas para mim. Começo a acusar algum cansaço físico, custa-me a subir escadas e, ao fim do dia, falta-me a energia. Também ando mais activa porque ando super entretida a arranjar o meu ninho.

 

Espero que a entrada nas 30 semanas seja calma, como tem sido até agora.

publicado às 11:46

Desde os meus 20 e poucos anos que uso óculos diariamente. Na altura, foi um choque. É certo que a minha visão estava a piorar. Não conseguia ver para o quadro nas aulas e, quando conduzia, não conseguia identificar a matrícula do carro da frente. Isto era um diagnóstico mais do que certo de miopia e fui 'obrigada' a usar óculos sempre.

Com o avançar dos anos, a miopia mínima que tinha agravou-se imenso. Mudo de graduação de óculos de 2 em 2 anos. Nos últimos anos, adquiri também astigmatismo e é uma festa. Não vejo nada, nada sem óculos. Em alguns períodos, usei lentes de contacto, mas a verdade é que tenho preguiça de usar.

Há uns meses, já grávida, comecei a sentir a minha visão a piorar. Não seria nada de estranho, dado que seria natural mudar de graduação por esta altura. Neste momento, mesmo com óculos, não vejo nada bem.

O que me preocupa é mesmo a visão turva de vez em quando. Já me aconteceu estar parada durante mais de hora, por estar em vídeo-conferência e, no final, ter a visão com umas linhas. Algo deste género.

É incrível porque, como estou ao computador, as linhas que vejo não me deixam ler de forma adequada os textos no computador. Esfrego os olhos e nada. Entretanto, a chamada acaba, levanto-me, movimento-me um pouco e as linhas desaparecem. A primeira vez que aconteceu foi bastante assustador porque pensava que nunca mais iam desaparecer.

O que eu sei é que a gravidez pode reduzir a sensibilidade e alterar a espessura da córnea. Claro, que isso terá consequências na visão. A boa notícia é que isto passa depois da gravidez, como quase todas as maleitas típicas da gravidez.

publicado às 10:46

Hoje um colega de trabalho pediu-me que realizasse uma tarefa no nosso programa. Era um procedimento que já tinha feito antes, mas não estava a conseguir encontrar a origem da coisa. Procurei no sistema todo, enviava-lhe print screens e nunca era o sítio certo. Isto tudo desde ontem. Resolvi desligar tudo e só hoje de manhã voltei ao assunto. Acalmei-me, concentrei-me e encontrei o raio coisa. Fiquei toda contente, e enviei-lhe um mail a pedir desculpa pelo meu 'pregnancy brain'. Surpreendentemente, ele respondeu-me dizendo que era suposto eu estar mais inteligente, dado que agora tenho 2 cérebros. E não é que é verdade? Eu tenho 2 cérebros agora. Eu deveria estar super, hiper, mega inteligente. O problema é que o segundo cérebro está em repouso, a sugar-me a pouca inteligência que me resta. Só espero que a moçoila que me anda a roubar o cérebro retire o que precisa de mim e que depois isto volte a repôr os valores de origem. Já não aguento isto.

 

 

publicado às 15:26

Fiquei a conhecer uma nova dica para combater a obstipação. Nesta fase, experimento tudo, tal é o desespero.

Esta dica partiu do nutricionista que me acompanhava antes da gravidez. Desde então, não voltei lá e devia, claro. O nutricionista e a minha cunhada trabalham juntos no hospital e ela explicou-lhe o meu caso. Eu já estou fartinha de adiconar farelo à sopa e de estar sempre à procura de fontes de fibra. De vez em quando, como poderão acompanhar no facebook do Teste Posiitvo, eu vou adicionando umas sementes ao iogurte e à fruta, nomeadamente chia e linhaça douraça.

 

 

Pois, afinal comer as sementes inteiras, desta forma, não será o mais adquado para o meu intestino e até poderá agravar a obstipação. O que nutricionista sugeriu foi que adicionasse uma colher de chá de sementes de linhaça dourada a um copo de água e deixasse a repousar durante toda a noite. A água irá fazer libertar uma espécie de gel das sementes e é essa água que vamos beber logo de manhã.

Por acaso, eu até coloquei duas colheres de chá porque acho que preciso de uma dose maior. Tapei o copinho não fosse algum dos meus gatos ficar curioso com aquilo (sim, no outro dia apanhei-os a beber juntos o leite dos meus cereais). De manhã, coei a água para uma chávena e fiz alguma pressão com uma colher nas sementes que ficaram no coador, dado que aí havia uma maior concentração de gel. Depois, aqueci um pouco a água porque estou habituada a beber água morna de manhã.

O sabor não é muito agradável, mas também não é nada de extraordinário. Sabe mesmo a sementes, mas bebe-se de uma vez e está o serviço feito. Eu não faço ideia se isto vai resultar ou não, dado que hoje foi o primeiro dia. Depois também posso partilhar os meus resultados. Se alguma de vocês já está habituada a fazer isto, digam-me o que acham.

publicado às 10:10

Cheguei agora da minha consulta das 28 semanas, já a caminho das 29.

 

Perguntou-me como andava, se tinha desconfortos, ardor ao urinar. Falei-lhe que tenho tido contracções, apesar de serem daquelas sem dor, as Braxton-Hicks. Ele disse que até 3 ou 4 por dia seria normal. Eu não faço grandes esforços físicos e costumo ficar com a barriga mais dura, como se fosse uma cãibra, quando subo muitas escadas ou sento e levanto com frequência. Disse que deveria começar a tomar magnésio (Magnesona), juntamente com o Folicil. As tensões estava óptimas, como sempre estiveram. O teste de tolerância à glicose que fiz há duas semanas atrás também estava óptimo. Depois, fui para a balança para avaliar as desgraças deste último mês. Resultado: 70kg. Ele disse que tinha esperança que eu levasse o meu peso certinho, mas já está tudo fora dos carris. Bem, convém referir que ele usa como referência os 61kg do início da gravidez, quando eu emagraci 2kg. O meu peso normal é 63kg, logo engordei 7kg e não 9kg. Também não vou estar aqui a regatear 2kg. Um peso adequado é do meu interesse e não do médico ou do meu marido. Tenho que voltar à dieta equilibrada, mas custa tanto não ceder de vez em quando...

Depois, passámos à ecografia. E não é que a safada já deu a volta? Eu achei isto muito estranho porque sempre achei que fosse dar conta dela dar a volta. Pensava, mesmo, que pudesse doer. Afinal, é um bebé que a rodar sobre si mesmo dentro da minha barriga. De facto, notei que há mais ou menos duas semanas a minha barriga ficou mais pesada e maior. Pensei que fosse a criança que tivesse crescido. Mas foi mesmo a sensação de peso, por estar com a cabeça para baixo. Depois, duplamente safada, voltou a virar-nos o rabo. Estava completamente de costas. Vi-lhe o pescocito e uma orelhinha. Ele lá andou a medir a cabecita e diz que está com um tamanho normal para a idade. Também tinha líquido amniótico suficiente e, pronto, está tudo bem.

De volta à mesa, perguntei-lhe como seria o parto, tendo em conta o meu historial recorrente de hemorróidas. Ele garantiu-me que, em princípio, esse não seria um motivo para uma cesariana. Às 34 semanas, temos que fazer uma análise do meu útero, dos ossos pélvicos, do sangue e tudo isso determinará que tipo de parto será o mais indicado. Garantiu-me que já não há partos com dor, que um parto vaginal só de enfermeira é sempre o mais desejável, porque é sinal que não houve necessidade da intervenção médica.

Saí de lá cheia de medo do parto. Saber que a criança já está orientada para sair, dá-me uma sensação de que ela pode querer nascer a qualquer altura. O médico disse que os bebés podem querer sair em qualquer posição. Estar de cabeça para baixo não acelera partos. Adoro desfazer estes mitos da minha cabeça, mas confesso que não estou totalmente convencida.

 

publicado às 10:00

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